A biologia tem demonstrado que alguns seres vivos pré-históricos pouco mudaram até hoje. A evolução não os atingiu. Simplesmente porque se mantiveram adaptados ao mesmo ambiente natural.
Os que mudaram, ganhando nova forma ou vantagens funcionais, assim o fizeram por mero processo de adaptação a um novo habitat; não, propriamente, porque evoluíram.
A tecnologia, diferentemente, evolui sempre e de forma progressiva, na mesma proporção que o ser humano acumula e aplica o conhecimento científico ou tecnológico as suas comodidades, utilidades e necessidades práticas.
Então, se os seres vivos, incluída a espécie humana, apenas se adaptam, enquanto a tecnologia, efetivamente, evolui, e progressivamente, chegará um momento em que a espécie humana não terá outra alternativa senão integrar-se com as máquinas. Próteses, órteses e implantes, por adaptação genética, passariam a ser mais comuns do que se imagina, sempre com o intuito de suprir deficiências e acrescer novas habilidades motoras e neurológicas aos humanos, a ponto de não mais se distinguir o que natural e o que é artificial.
Isso permitiria que o homem comandasse a sua própria evolução e adaptação a novos ambientes, inclusive aos mais hostis não suportados por seres orgânicos.
O homem não ficaria limitado ao planeta Terra, nem à mercê de suas fraquezas e deficiências originais, para perpetuar-se e povoar outros mundos inóspitos.
A outra alternativa previsível à não integração, porém indesejada, é a superação dos homens pelas máquinas, com extinção do criador pela criatura. Bastaria dar a estas a capacidade de idealizar e reproduzir-se.
Por: Ruy Trezena Patu Jr.
Jurista
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