segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

ROTAS DE PERNAMBUCO: DE CARONA COM O DIÁRIO

A riqueza de belezas naturais, culturais e históricas transforma Pernambuco em um roteiro imperdível para viajantes brasileiros, estrangeiros e, por que não, dos próprios pernambucanos. Por ano, milhares de turistas vêm conferir com os próprios olhos o que os amigos falam ou o que viram através de revistas, publicidades ou na televisão. Quem conhece dificilmente se decepciona e vai embora dizendo até breve. O Diario de Pernambuco resolveu fazer as malas e botar o pé na estrada para conhecer in loco esses cenários que encantam à primeira vista. Com um mapa na mão e o desejo de redescobrir os encantos do estado e apresentar outros não tão conhecidos do grande público, a reportagem vai visitar 55 municípios do Litoral ao Sertão. A diferença é que o leitor do Diario vai de carona nessa viagem, intitulada Rotas PE, porque acompanhará, a cada Superedição de final de semana, um capítulo dessa aventura que só termina no fim de dezembro.
O olhar de repórteres e fotógrafos vai transformar essa viagem em um grande roteirão, com textos e imagens de locais imperdíveis para se conhecer, comidas que não podem deixar de ser experimentadas, onde comprar as lembrancinhas da viagem, além de várias dicas de turismo local.

CANGAÇO E LAMPIÃO // NA ROTA DO CANGAÇO

Região por onde surgiu o mito de Lampião mantém viva a história da época, com riqueza de detalhes

TRIUNFO, SANTA CRUZ DA BAIXA VERDE, SERRA TALHADA E SÃO JOSÉ DE BELMONTE

Triunfo

O clima da montanha é um ponto que garante um frio que torna a alta estação na cidade um diferencial entre aquelas da Rota do Cangaço. A cidade tem pontos de vista panorâmica da microrregião, inclusive o ponto mais alto de Pernambuco, o Pico do Papagaio, a 1.260 metros de altura. Como não poderia faltar, o local tem hotéis com vistas para as serras, manteve viva a resistente cultura de engenhos de rapadura e cachaça e conseguiu ter uma pérola à beira do lago central, que é o Teatro Guarany, outro tesouro cultural da cidade. Triunfo tem um festival de cinema dentre as várias programações da cidade durante todo o ano.

Quem vai a Triunfo sempre visita o Pico do Papagaio. Há uma estrutura para que os turistas tenham uma visão da região. Lá em cima, Patrícia Santos recebe as pessoas em sua lojinha, uma antiga casa de maribondo que virou um ponto de apoio. Vende cachaça, licor, doces e cafezinho. Se agendar, ela prepara um almoço para quem quiser fazer a refeição nas alturas. De lá, já dá para descer com presentes para os amigos, dos mais diversos artesanatos a bebidas, inclusive a cachaça Triumpho, artesanal da terra. Ela é feita no Engenho de São Pedro, outro ponto de visitação, e integra um grande complexo da cidade. O local reúne também parque aquático e casa de chocolate.

Triunfo já teve mais de 200 engenhos quando a rapadura era o açúcar do Sertão, mas hoje tem cerca de 15 “resistentes”. O São Pedro foi incorporado ao roteiro turístico em 2001, quando a cachaça Triumpho apareceu como produto artesanal de alta qualidade. Hoje, é premiada nacionalmente e internacionalmente. O turista pode conhecer todo o processo de fabricação da cachaça e da rapadura, com degustação no fim do circuito. Quem quiser presentear, a embalagem da cachaça em cerâmica gera empatia imediata. A tradicional custa R$ 44 no próprio engenho. A envelhecida, R$ 55.

O Teatro Guarany vale a passagem, mesmo que rápida. Como Triunfo já foi muito rica, considerada a “Corte do Sertão”, possuía três teatros. O Guarany permanece vivo e é um xodó dos moradores. Atualmente, o espaço recebe o festival de cinema, no mês de agosto, mas é aberto durante o ano todo e tem vista, da sua varanda, para o açude central.

Na gastronomia, um detalhe que dá um charme extra ao município: os cafés das pousadas são de grãos originários de pequenas plantações da própria cidade, torrados em casa e vendidos nas propriedades rurais.










Fonte: Diário de Pernambuco

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