É grande a expectativa para a próxima gestão municipal entre os que ainda possuem algum idealismo e relativo respeito à preservação da memória e representatividade triunfense. Espera-se que o próximo governante da municipalidade - que assumirá a Prefeitura a partir de janeiro de 2017 - tenha o mínimo de disposição e o máximo de critério, para através da Câmara de Vereadores (Casa Diocleciano Pereira Lima), procurar elaborar dentro de razoável espaço de tempo uma legislação específica voltada para regularizar em definitivo o sonhado e necessário “Patrimônio Histórico Vivo de Triunfo”.
Para se enquadrar como titular, se faria necessária exigência de maior critério na efetivação da homenagem pública oficial, nomeando para o honroso título e correspondentes benefícios, apenas aqueles reconhecidos a serem diplomados pela "Comenda da Baixa Verde". A princípio deveria tornar-se obrigatório que todas aquelas pessoas escolhidas - por específica comissão previamente nomeada -sejam escaladas dentro do máximo rigor e que preencha requisitos como comprovada dignidade, valores destacados e relevantes serviços prestados à comunidade triunfense.
Seria de grande importância a criação de uma comissão especial isenta, munida de razoável sentimento nativista e conhecimento municipal determinada a filtrar com rigor o currículum dos apontados, podendo reconhecer a possibilidade ou não de averbar a legitimidade do título. Tal medida levaria pessoas com serviços realmente relevantes no território sertanejo a receberem merecimentos estipulados e vantagens constantes no projeto de lei, evitando assim seguir o lamentável caminho desqualificado que tomou o atualmente desprestigiado "Título de Cidadão Triunfo".
Várias foram os personagens municipais, regionais estaduais e federais a quem concederam apressadamente o maior e mais significativo título da "ordem triunfense" . E poucos, até o presente momento, demonstraram essa devida qualificação e qualquer interesse em vir receber essa comenda no plenário da Casa Diocleciano Pereira Lima, vindo à tona uma triste realidade:o grande desprestígio e a enorme desvalorização do título devido à existência de legisladores descompromissados e ávidos de promoções pessoais e políticas,terminando por macular o que poderia ser honroso e cobiçado trunfo social.
Editor/ Triunfo - PE