quinta-feira, 5 de maio de 2016

CARTA ABERTA A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF - POR POETA FELIPE JR



Dona Dilma, me permita
Tratar de um assunto sério.
Vou bem direto ao assunto;
Não sou de fazer mistério.
Queria que a presidente
Olhasse o Brasil da gente
Igual Lula, o operário.
Que a imprensa mete o pau nele,
Mas vou em defesa dele
Até que prove o contrário.

O Brasil tá mal das pernas
Com os ajustes de vocês;
A gente sente no bolso
Quando chega o fim do mês.
É triste, mas eu concordo
Co’as notícias quando acordo,
Que a crise nos compromete.
Mesmo assim, o ouvido estala
Quando um abre a boca e fala
Num tal “IMPEACHMET”.

Tá vendo que não sou besta
De crê na televisão,
Mas vou pedir pra senhora
Um instante de atenção.
O Brasil véi do passado
Tá muito, muito mudado
Do Brasil véi do presente,
Mas tratando de dinheiro
A gente vê bem ligeiro
Que não tá tão diferente.

De que adianta o Brasil
Sumir do mapa da fome,
Se a pantera da inflação
Corre atrás do povo e o come?
O mostro do desemprego
Assusta o nosso sossego
Junto ao preço da comida.
Perdão, mas não fico mudo,
Ou vocês pensam que é tudo
Minha casa, Minha Vida?

O Brasil cresceu demais
E o povo viu seu avanço,
Mas é bom “fechar a conta”
Pra poder fazer balanço.
Dos debates, pegue as fitas!
Reveja as propostas ditas
Prometidas sem rodeios!
Foi coisa de candidato
Ou podemos crer de fato
Que o fim modifica os meios?

Me desculpe, Dona Dilma,
Estando errado, eu açoito.
Posso até votar em Lula
Lá em 2018,
Mas voto se ele jurar
Que a forma de governar
Vai ter a mesma decência
Da outra que eu fui devoto,
Aliás só dou meu voto
Se provar sua inocência.

Pois se for provado o roubo,
A coisa vai ficar feia.
Porque pode ser o papa,
Tem que pagar na cadeia!
Lhe peço de coração:
Converse co’a oposição;
Na fala, não se antecipe;
Seja simpática de novo;
Dê mais ouvidos ao povo
E reformule a sua equipe.

Não gaste mais do que pode;
Busque dar valor a renda
E não dê tanta ousadia
Ao Ministro da Fazenda;
Dê um basta no sistema
Que só faz trazer problema
Pra dentro Petrobrás;
Traga a estabilidade
E dê continuidade
Aos projetos sociais.

Tente não taxar mais juros
Aos empresários pequenos
E quando for discursar,
Procure gaguejar menos;
Quando puser um ministro,
Escute esse meu registro,
Não ponha por amizade!
Isso é um assunto sério,
Quem assume um ministério
Tem que ter capacidade.

Por isso, o que o povo faz,
Não é golpe e nem motim;
São protestos democráticos
A um governo que está ruim.
Hora de, com tons suaves,
Corrigir os erros graves;
Unir o que desuniu;
Ir contra o tempo perdido;
E cumprir o prometido
Para o povo do Brasil.

Somente assim, Dona Dilma,
O povo dessa nação,
Dará para o seu governo
A devida aprovação.
Com emprego e pão na mesa
O Brasil sai com certeza
Da crise avassaladora
E o governo e seu mandato
Saberão o que é de fato
Um pátria educadora.


Poeta Felipe Júnior




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