sexta-feira, 14 de agosto de 2015

TROCAR O ABANDONO DAS BANDEIRAS POR IDÉIAS E CABEÇAS SÓBRIAS... POR LUIZ SAUL

 

Muito bem... Já podemos chamar isso aqui de a Pátria Irresponsável ou talvez a pátria dos irresponsáveis aonde todos flertam com o perigo. 

Vai que a presidente do país recebe movimentos sociais simpáticos à sua causa, o que não constitui nenhum pecado, uma vez que naquela rampa já subiram ditadores de toda a natureza, além do exército do Stédile, o Maduro, a Cristina, o Chavez e também o seu indiozinho. Aliás, já subiram também o Geisel do AI-5, o Figueiredo do cheiro dos cavalos e o Collor da Elba e do Lamborghini. Tudo dominado.

A questão que assusta é a ameaça explícita que vem banalizando a intenção criminal e fragilizando as relações sociais e políticas quando um fala de botar o seu “exército” na rua e outro sugere ir para as trincheiras de armas em punho na defesa de suas causas. Tudo parece mais gravoso por acontecer nos salões palacianos, sem véus ou subterfúgios e sem a repreensão de quem deveria. A ação dos candidatos a desestabilizadores desmistifica a lenda que romanceia o Brasil como um país pacífico e ordeiro. Ora, por aqui se mata um Vietnam por ano. Na rua, na fazenda e na casinha de sapé.

Essa coisa de imposição de vontades, ora pela ideia da força, ou por desrespeito institucional não está restrita àqueles movimentos eventualmente aparelhados por interesses particulares ou corporativos. Por isso que, atentas, as instituições têm sido intimadas à recolocação da ordem nos acontecimentos.

Agora mesmo, o STF interferiu na briga de comadres do Eduardo Cunha/Renan/dilma/Temer e esses outros aí, para definir a questão da apuração das contas dos presidentes anteriores e da atual. Aí, saem os arautos dizendo que o Eduardo perdeu, sofreu uma derrota, em uma versão extremamente enganosa, por não perceberem que quem perde sempre é o país que está parado, manietado pelas crises atuais e por aquelas que ainda estão no prelo, enquanto os carneirinhos da plateia aguardam as próximas jogadas ou a cobrança do pênalti.

Não parece correto o comportamento das “torcidas” de uns ou de outros lados realçando a virtudes da sua falange e os defeitos da outra. Enquanto se debatem nessa “apuração” é possível que os seus “representantes” estejam urdindo nos bastidores estratégias focando apenas os seus interesses particulares, em geral escusos e de autopreservação, no melhor detrimento à lealdade dos seguidores. 

Os exemplos estão aí como a sugerir o abandono das bandeiras em troca de uma consciência crítica pessoal e particular.

Ao revés da arma em punho, do exército e da trincheira é melhor uma ideia individual e sóbria na cabeça.




Por: Luiz Saul Pereira

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