segunda-feira, 31 de agosto de 2015

MANIFESTAÇÕES FOLCLÓRICAS TRADICIONAIS



O Congresso Nacional Brasileiro, oficializou em 1965 que todo dia 22 de agosto seria destinado à comemoração do folclore brasileiro. Foi criado assim o Dia do Folclore Nacional. Foi uma forma de valorizar as histórias e personagens do folclore brasileiro.

Comemoração

O Dia 22 de agosto é marcado por várias comemorações em todo território nacional. Nas escolas e centrou culturais são realizadas atividades diversas cujo objetivo principal é passar a diante a riqueza cultural de nosso folclore. Os jovens fazem pesquisas, trabalhos e apresentações, destacando os contos folclóricos e seus principais personagens. É o momento de contarmos e ouvirmos as histórias do Saci-Pererê, Mula-sem-cabeça, Curupira, Boto, Boitatá, etc.

Nesta data, também são valorizadas e praticadas as danças, brincadeiras e festas folclóricas.

EM TRIUNFO PE

Em Triunfo,depois do contato direto  com integrantes das diferentes comunidades, que realizaram pesquisa correspondente às principais peças do nosso folclore, ficou evidenciada a ausência do apoio logístico ou incentivo público. São várias as reclamações relativas ao setor público e privado, no caso: Prefeitura Municipal de Triunfo, através da Secretaria de Turismo, Cultura e Desportos e Associação Comercial do Município de Triunfo ( ACMT) para grupos ainda existentes que procuram manter as manifestações culturais. Entre eles estão:


 Os Bacamarteiros



Os Bacamarteiros - reunião de atiradores de bacamarte, divididos em batalhões, deflagrando grandes descargas de pólvora seca, acompanhados de música regional relacionada, num ritual de grande efeito pictórico. Este folguedo, segundo historiadores locais, inspirado nas batalha da Guerra do Paraguai, fazia no passado parte somente do ciclo junino, no entanto passou a figurar nos mais variados eventos. Encontra-se sem liderança definida.

 CAMBINDAS DE TRIUNFO PE

 


Coco de Roda




 O Coco de Roda - umbigadas, marcação de ritmo com os pés, agilidade e música cadenciada são características desse divertido e irreverente folguedo, também conhecido como "Coco da Praia", que nas festas triunfenses realizadas nas áreas urbana e rural pelo tradicional grupo de negros  remanescentes da escravatura que habitam os quilombos do Livramento e das Águas Claras. Atualmente são raras apresentações desses pares que formam uma grande roda e ao som instrumental se divertem no Dia da Consciência Negra.

 O Pastoril



O Pastoril - apresentação que tem como centro o nascimento de Jesus, hoje se desdobra em espetáculo profano em largos e pontas de rua, geralmente acima de um tablado rústico, bandeirolas de papel, moças ou meninas de saiotes curtos - vermelhos e azuis - uma pequena orquestra, danças, cantos e ditos espirituosos, um velho endiabrado a comandar o espetáculo, interação constante entre a trupe e o público, são os principais ingredientes desse folguedo, próprio do ciclo natalino que o Sesc procura a todo custo manter.






O Bumba-Meu-Boi
 

O Bumba-Meu-Boi - bialado popular característico também do ciclo natalino, embora também esteja presente no período carnavalesco. Seus personagens são homens, animais e figuras fantásticas - como o boi, o cavalo-marinho, Mateus, o capitão Bastião, Mané Pequenino, a caipora, a ema e o guarda. Originalmente o bailado tinha longa duração, com cantos, danças e diálogos; agora é apresentado de modo mais breve e improvisado por alunos de alguns educandários.





A Ciranda


A Ciranda - dança de roda, bastante diferente das cirandinhas  infantis. Nela, o mestre cirandeiro improvisa cantigas ao som de poucos instrumentos musicais onde predominam a percussão. Os participantes, de mãos dadas, imitam o ondulado suave das ondas do mar.Resumiu-se a esporádicas apresentações  no período da Caravana da Saudade ou festividades escolares.


XAXADO

 


O Xaxado - era a dança preferida dos cangaceiros e nasceu  do  Sertão pernambucano. Tem letra agressiva e música simples, com acompanhamento de zabumba, pífano( flauta de bambu), triângulos, sanfonas. Seus personagens caracterizados por  roupas em tecidos rústicos e adereços em couro e metal,empunham uma espingarda que, juntamente com os batidos das sandálias, marcam o ritmo desta manifestação folclórica. Mantém-se sob a liderança da historiadora Diana Rodrigues.


3 comentários:

  1. Pierre Jean Silva Menezes23 de agosto de 2015 às 21:37

    Muita saudade desta linda cidade

    ResponderExcluir
  2. JOSÉ HENRIQUE QUEIROZ26 de agosto de 2015 às 17:53

    ESTÃO ACABANDO COM TUDO RAPIDAMENTE, VEJAM O QUE FIZERAM COM O SÃO JOÃO E A FESTA DO ESTUDANTE.

    ResponderExcluir

Caro leitor, seja educado em seu comentário. O Blog Opinião reserva-se o direito de não publicar comentários de conteúdo difamatório e ofensivo, como também os que contenham palavras de baixo calão. Solicitamos a gentileza de colocarem o nome e sobrenome mesmo quando escolherem a opção anônimo. Pedimos respeito pela opinião alheia, mesmo que não concordemos com tudo que se diz.
Agradecemos a sua participação!

NOSSOS LEITORES PELO MUNDO!