A visita da pragmática chanceler alemã Angela Merkel ao Brasil, com os
seus 12 ministros (lá só tem isso) funcionou como um verdadeiro bálsamo
para mitigar as feridas políticas da dilma. Ademais disso, passou a
impressão de que aquela parte da Europa legitima a manutenção da mulher
sapiens no Planalto.
Independentemente disso, a ocasião revela-se especialmente importante para o Brasil se consolidar na liderança dessa droga chamada Mercosul que, com as suas amarras de regionalismo vira lata vem impedindo tanto a celebração de acordos bilaterais do países membros, quanto principalmente à parceria do Cone Sul com outras economias em desenvolvimento. Tudo se deve especialmente à resistência da Cristina Kischner, já refestelada no Tesouro argentino, a qual, como a dilma, está no porão da aprovação popular. Louve-se a manifestação da Angela e também o pronunciamento (dessa vez lido) da dilma, especialmente no que toca à questão da preservação do meio ambiente e da proteção da floresta amazônica, na qual a Alemanha despejará um rico dinheirinho.
À parte de referendar a brasileira no cargo, esse tipo de visita abre uma avenida de negócios e interesses na bilateralidade dessas nações, ficando apenas a indagação se inércia que atualmente nos oprime permitirá, ou não, o aproveitamento da oportunidade embandejada.
Enquanto isso, voltando ao terreno da intrujice e da baixaria, está deflagrada a batalha anunciada envolvendo a dupla Collor/Cunha, denunciada pelo Janot por diversas vertentes da corrupção endêmica que tem caracterizado a vida pública daqui. Doravante, teremos o puxa-encolhe, o rame rame e o treme treme para indicar se o Cunha será defenestrado, ou não, antes do julgamento; se o Collor, a caminho de nova expulsão, repetirá a célebre frase de 1992 que “o tempo é o senhor da razão”; se o Janot será confirmado e, se o for, quando fará a denúncia dos outros implicados; se o Renan estará no meio deles e se houve o acordão que anda na boca de muita gente.
Enquanto isso também, uma parcela da sociedade intenta ato de desagravo ao Planalto, objetivando contrapontuar o movimento de 16 de agosto em que o povo foi se indignar nas ruas. A questão que rescende é a divisão da motivação desse contraponto, onde uma parte é contra as medidas defendidas pelo mesmo Planalto, e a outra não sustenta uma defesa da dilma na cadeira. Mira a defesa da democracia, mas se arma com a intolerância de ameaçar um “exército” nas ruas.
Durma-se com um barulho desse!
Parabéns ao jornal e blog Opinião por contar com a participação de tão importante colaborador.Não canso de ler todos os dias as suas postagens abalizadas.
ResponderExcluirCABRA BOM DE ARGUMENTAÇÃO. VALEU!
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