O Sport venceu o São Paulo com autoridade na tarde deste domingo
(19), na Arena Pernambuco por 2×0 e voltou ao G4 do Brasileirão, com 27
pontos na quarta colocação. As pazes com a vitória foram seladas numa
atuação segura no setor defensivo e a dose certa entre cadência e
velocidade na hora de atacar. Em nenhum momento o time pernambucano
perdeu o controle do jogo. Para coroar, a arena viu seu recorde de
público ser quebrado.
No sistema 3-5-2 o São Paulo tentou adiantar a marcação nos dois
lados do campo para evitar a velocidade nos dois setores. Para evitar o
sufoco, o Sport ‘espelhou’ o adversário. Rithely recuou para fazer o
papel do terceiro zagueiro e os dois laterais avançarem para evitar que
os alas são-paulinos jogassem no campo de defesa leonino.
A diferença entre os dois times era na forma de atacar. O Sport
tentava usar a velocidade, inclusive com lançamentos atrás dos volantes
adversários. O São Paulo até pela formação, buscava os lados do campo,
principalmente o esquerdo. O time da casa começou a variar sua transição
ofensiva quando Diego Souza começou a fazer a movimentação lateral.
Isso permitiu que André trocasse de posição quando o time chegava perto
da área.
Os rubro-negros continuaram com mais presença ofensiva e ainda
tiveram um gol anulado, porém corretamente, de André. No último minuto,
Elber entrou na área e chutou raspando o travessão.
.
RECORDE
Além da festa e grande atuação, o Sport entrou para a história da Arena Pernambuco mais uma vez. Os 41.994 presentes bateram os 41.876 de Alemanha 1×0 EUA, pela terceira fase da Copa do Mundo do ano passado.
O MELHOR
No ataque ou na defesa, Renê foi soberano no jogo deste domingo. Mesmo com o posicionamento mais ofensivo dos alas do São Paulo, o camisa 6 não se furtou no jogo em que igualou a marca do argentino Conca de mais jogos seguidos: 52. Por ironia do destino ele tomou o terceiro amarelo e não chegará aos 53.
FALTA
Aos 36 minutos, Durval acertou o atacante Centurión e cometeu sua primeira falta no Campeonato Brasileiro.
Ficha do jogo:
Sport: Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e
Renê; Rithely, Wendel (Rodrigo Mancha) e Diego Souza (Régis); Élber
(Ferrugem), Marlone e André. Técnico: Eduardo Baptista.
São Paulo: Rogério Ceni; Lucão, Rafael Toloi e Édson Silva (Luís
Fabiano); Thiago Mendes (Boschilla), Rodrigo Caio, Hudson, Ganso e
Michel Bastos; Alexandre Pato e Centurión (Reinaldo). Técnico: Juan
Carlos Osorio.
Fonte: Ne 10 PE/ Blog do Torcedor
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