domingo, 31 de maio de 2015

CAMPANHA : FESTA DA PADROEIRA NA PRAÇA 15 DE NOVEMBRO


Dando uma caminhada pelas ladeirosas ruas triunfenses é o bastante para sentir que pelo menos o Centro e sua vizinhança mudou para melhor no quesito conservação de prédios antigos e suas pinturas destacadas em cores vivas e marcantes.Iniciativa registrada pela história recente, que aponta como responsável o senhor comerciante, Expedito Ferreira da Luz, nos anos 1970 -  o tradicional Cine Theatro Guarany. Em seguida no final dos anos 1980 o  médico-veterinário Paulo Ítalo Pereira , implantou novidade quando transformou o ponto onde atuava o odontólogo Romeu Leal Diniz ( mercearia) , na Drogaria Triunfo, colorindo o belo sobrado antigo, que passou a destacar seus detalhes expostos na parede frontal, antes escondidos, sendo acompanhado por outros proprietários de imóveis no setor.



O grande  desafio agora está sendo a louvável ideia de manter integral ocupação e harmonizar os eventos na Praça 15 de Novembro, tipo o retorno da "Festa da Padroeira Nossa Senhora da Dores", transferida sem o menor questionamento para o equivocado Pátio de Eventos, descaracterizando o tradicional espaço  que termina sempre abandonado quando acontecem as novenas e fecham-se as portas da Igreja Matriz. Acabaram as mais sentimentais retretas da centenária banda musical Isaías Lima,  o  animado foguetório e a divertida solta de balões.Tudo contribuindo sem dúvida, para o lamentável afastamento  participantes e menor rendimento financeiro daqueles que investiam nas barracas fartos  e saborosos pratos típicos e variados petiscos: bode assado, galinha caipira, macaxeira com charque, linguiça matuta, perna de boi, tripa de porco.




Naquela época aceitarem a mudança foi  um fato considerado absurdo, uma afronta imperdoável cometida à festividade maior, que passou a decair de maneira rápida, porém assimilado pela religião católica e seu fiéis dentro da maior naturalidade,  que incorporou por engano a proposta de mudança como benéfica, sem talvez analisar a quebra de tradição. Existe um importante movimento agora que visa a todo custo reverter  a prejudicial ação precipitada dos então gestores, caso logrem sucesso entre aos habitantes e autoridades eclesiásticas será enorme  benefício para todos os triunfenses e tende voltar ao sucesso de antes, quando não se denominava "Natal dos Sonhos", quando transferido, mas Festa de Nossa Senhora. Nada disso no entanto deve interferir ou prejudicar o suntuoso Natal Triunfo, realizado pelo  Serviço Social do Comércio - Sesc.

Está sendo público e notório que na indesejável localização atual, totalmente sem qualquer serventia para o tamanho do fato histórico, infelizmente funcionam somente duas ou três noites festivas,  quando contratadas bandas de qualidade duvidosa por preços distantes da realidade municipal - que costuma pregar grande falta de recursos para as atividades básicas que possam beneficiar a população - ficando o restante sem qualquer animação. Defende-se o acontecimento retornar urgente, antes que seja tarde demais, ao ponto anterior mantendo a tradição e acomodando melhor o público que antes se confraternizava nas barracas e usufruía do calor humano saudável trazido dos conterrâneos  ausentes nos reencontros anuais.

32 comentários:

  1. SERIA UMA EXCELENTE PROVIDÊNCIA PARA TRIUNFO. PARABÉNS!!!!!!!

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    1. nunca aceitei a transferência da festa na praça da igreja pra praça do açude foi total descaso e desrespeito com as tradições. pesa ainda sobre a administração do atual prefeito só juntar gente quando contratadas bandas caras no arrumadinho.

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    3. Solange Martins Diniz15 de maio de 2015 às 11:39

      Maravilha se essa mudança viesse acontecer, e, os triunfenses agradecem, de coração aberto, o resultado positivo dessa campanha. Seria ótimo que as festividades de Natal voltassem a ocorrer na Praça Quinze de Novembro, como outrora ocorriam, pertinho da Igreja Matriz, afinal a festa é da nossa Padroeira e mais do que justo que a homenagem e comemorações se façam aos seus pés.Sinto falta e tamanha saudade daquelas festas maravilhosas, com barracas e passeios em volta daquela praça.Além do que a concentração na atual praça Carolino Campos é por demais tumultuada e agravada com a barulheira daquelas bandas infernais ,que só nos tiram o prazer de vivenciar e desfrutar do nosso tão ansiado e esperado natal triunfense, ao lado de nossos familiares e amigos.

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    4. Admirável o comentário da senhora Solange Martins Diniz que em poucas palavras conseguiu traduzir toda realidade comparativa entre o passado e presente desse adorável município , necessitado de retoques administrativos que mantenham as tradições acima de tudo.

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    5. Marco Antonio Silva15 de maio de 2015 às 14:43

      É VERDADE QUE ACABARAM LITERALMENTE COM A FESTA EM COMEMORAÇÃO A NOSSA SENHORA DAS DORES.LITERALMENTE, MAS PRECISA QUE SEJAM APONTADOS CULPADOS. TODO MUNICÍPIO QUE CONHEÇO É EVENTO QUE PASSA PELO CRIVO DOS CATÓLICOS, MESMO O PROFANO.

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    6. Triunfo foi criado de uma luz, pois quando o sol se ponhe ele fica no seu lugar no alto desta serra a noite iluminando, parece até que o universo inteiro. E isso nos conecta a Paz e Amor. Parabéns Opinião Triunfo, na pessoa Carlos Ferraz, por nos tonificar com tuas imagens. Fuiiiiiiiii. Abraço.

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    7. Maria de Lourdes Diniz15 de maio de 2015 às 16:12

      Afinal de contas, o que diz o santo padre? Será que vai querer tomar alguma posição? Devia sim, assumir o comando da Festa da Padroeira como fizeram os párocos anteriores que escolhiam os lugares dos brinquedos, jogos, barracas e apresentações, porque o evento é público, mas respaldado pela devoção na santa.

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    8. Sonia Florentino Lima18 de maio de 2015 às 13:32

      que otima ideia, sou plenamente de acordo.

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    9. Que ótima ideia, sou plenamente de acordo.

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    10. APROVADO...APROVADO....APROVADO. GOSTEI !!!!

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    11. Certamente muito mais emocionante e adequado o retorno ao seu local original.
      Unamo- nos todos com o maior empenho para conseguir este objetivo.
      Unidos venceremos!

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  2. Antonio Fernando Barbosa15 de maio de 2015 às 09:44

    Não é à toa que todos os dias logo cedo costumo ler esse maravilhoso jornal que informa os acontecimentos da minha terra.

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    1. Na época, sugerí que esse deslocamento não iria dar certo e atingiria mortalmente o novenário da santíssima. Aprovo a festa voltar a ser feita no antigo pátio do quadro com barracas de agave e tudo.

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    2. Francisco Alves dos Santos15 de maio de 2015 às 14:31

      O mais grave dessa história é que ela vem de muito tempo e a sociedade apesar de insatisfeita não se pronuncia a respeito. O Conselho Paroquial pareceu apático e possui perfil governista sempre temeroso em discordar das ações mal resolvidas da administração pública,para não melindrar quem encontra-se no poder local.Não imaginem que todo mundo é cego e deixa de observar a ligação que existe camuflada.

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    4. Tempos bons!

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    5. Hum espetáculo !!!

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    6. Maria do Socorro Fernandes Lino18 de maio de 2015 às 22:04

      Terra maravilhosa digas de passagem..felicidades meu amigo Carlos.

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  3. A sociedade triunfense não suporta mais tanto engodo e roubalheira na administração e precisa dar um basta, evitando escolher candidatos que lhe represente, pois todos são conhecedores das presepadas aprontadas por quem deseja ser o sucessor

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    2. Na Pça Junior Verissimo dá pra acomodar tudo muito bem, até oparque pode ficar ao lado da matriz

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    3. ei.dou doce q descobri q deu idea de muda p praça e nome.coisa ruim

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  4. Joselaide Vasconcelos15 de maio de 2015 às 14:30

    Concordo plenamente que a antiga Praça 15 de Novembro (Praça do Quadro). hoje intitulada Praça Júnior Veríssimo, volte a ser o ponto central das festividades de final de ano. Pena, que já não mais teremos a visão de antes, em vista da reforma, nada bonita, que foi feita nela, já que não mais é possível ter uma visão geral da praça, motivado pela divisão na parte central.
    Que voltassem as barracas, os parques animados, o passeio em volta a praça; casais enamorados e amigos se reencontrando.
    Quanto aos balões, hoje proibidos, ficam as saudades e as boas lembranças. Sobre isto falo com propriedade, já que meu pai (Luiz Bezerra de Vasconcelos) além das suas tantas funções pelo bem do Município, foi o responsável, por longos anos, da confecção dos mesmos; consequentemente, nós, os filhos, lhe ajudávamos. Como era período de férias escolares, abraçávamos isso. Inclusive, Carlos Paiva e o inesquecível Lobinho, que aparecem segurando nas bordas do balão (foto), sempre estavam por perto no momento de serem soltos. E, graças a Deus, nunca houve nenhum acidente.
    Em todas as cidades onde se comemora a festa de Padroeiros, o maior movimento festivo é sempre em frente e ao lado dos Templos (Igrejas).
    Retomemos as nossas tradições! Isto em nada impede a movimentação na Praça Carolino Campos que será uma extensão, além da mobilidade tornar-se melhor.
    Apoio integralmente essa campanha!

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  5. Marco Antonio Silva15 de maio de 2015 às 14:53

    AVALIAÇÃO PERFEITA DA JOSELAIDE VASCONCELOS. SEMPRE ATENTA SOBRE AS QUESTÕES DA TERRINHA.ESSA FESTA NUNCA ERA PARA TER SAÍDO DAQUELA PRAÇA. MAS PODE SER QUE AS AUTORIDADES VOLTEM ATRÁS E PROCUREM CORRIGIR O GRANDE EQUÍVOCO. FICAMOS Á DISTÂNCIA NA TORCIDA.

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  6. Minha amiga Laide, a Joselaide para os outros, tem toda razão em seu comentário inteligente e bem explicativo. Vamos festejar junto à Igreja Matriz a festa da nossa Santa Padroeira. Pena que os sanitários públicos estão horrivelmente depredados.

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    1. Joselaide Vasconcelos18 de maio de 2015 às 14:15

      Muito grata, querido amigo Rogério, pelas carinhosas palavras!
      Receba o meu abraço com o Aroma Triunfense.
      Laide.

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  7. Joselaide Vasconcelos18 de maio de 2015 às 14:10

    Agradeço as palavras carinhosas expostas aqui, alusivas ao comentário feito por mim.
    Como Triunfenses, que amamos a nossa Terra, precisamos contribuir, pelo menos, com comentários construtivos; e em sendo possível, agirmos efetivamente em favor do nosso Torrão Amado.

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  8. Seria ótimo se as festividades de fim de ano retornassem a antiga praça 15 de Novembro.

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  9. A FESTA DE NOSSA SENHORA DAS DORES EM TRIUNFO
    Antônio Timóteo Sobrinho
    Foi um tempo, quando no município de Triunfo não havia mais do que cinco ou seis jeepes e três ou quatro caminhões: todo o deslocamento de pessoas e cargas era feito em lombo de burros e cavalos. Guardo na memória, posto que não houvesse um Sebastião Salgado para registrar em fotos as centenas de cavaleiros que afluíam pelas entradas periféricas da cidade, destinando-se para a feira semanal e em número duplicado quando se tratavam das últimas noites da Festa Anual de Nossa Senhora das Dores, cujo novenário se verificava de 24/12 até 1º de janeiro, coincidindo com as festividades natalinas.
    Em 1974, o Papa PauloVI reformulou o calendário litúrgico das festividades em homenagem a Virgem Maria, designando as datas festivas. Essas datas, excluindo outras de caráter local como Fátima, Lurdes, Guadalupe, são as seguintes: 25 de março – Anunciação; 15 de agosto - Assunção; 08 de setembro – Natividade da Virgem; 08 de dezembro – Imaculada Concepção e 25 de dezembro - Natividade do Senhor.
    A Festa de Nossa Senhora das Dores foi fixada por PioX, em 15 de setembro. O calendário de PauloVI manteve essa data, porem com a denominação de “Virgem Maria Dolorosa” no lugar de “Nossa Senhora das Sete Dores”
    O pároco de Triunfo, na época – 1974 – cumprindo as determinações superiores passou a celebrar o novenário de Nossa Senhora das Dores em setembro e não mais em dezembro como era a tradição. O fato gerou desconforto entre os fieis e a Festa de Dezembro foi, ano a ano, se esvaziando. Acredito que a crise econômico-financeira de então, também, contribuiu para o declínio da Festa. Posteriormente, em data não precisa, as atividades não religiosas foram transferidas do Quadro para as cercanias do Açude. Novos hábitos foram sendo adotados e da Festa tradicional já não há mais nada: nem canoas, nem carrocel, nem a onda, nem capilé, nem balões, nem foguetório, sequer o passeio arrodeando a praça, porque a praça já não é a mesma praça.
    A Festa Anual de Nossa das Dores tem sentido ecumênico, não pertence somente aos católicos, até porque é durante a festa religiosa que se agradecem e se rendem graças aos céus pelos êxitos das safras, dos negócios, da saúde, das formaturas, das aprovações em concursos ou obtenção de qualquer emprego, dos namoros bem sucedidos e transformados em casamentos, dos filhos nascidos e até pela longa vida dos recentemente falecidos.
    Detendo atenção nas safras, o município de Triunfo é privilegiado dentro da região semiárida: enquanto nas altitudes menores as safras se cingem às culturas do milho feijão e algodão e, em setembro, praticamente, já, está tudo colhido; na serra do Triunfo, além do milho, feijão, fava e andu como culturas anuais, se contam, também, com café, goiaba, manga, banana e, principalmente, com a rapadura, cujos engenhos, ainda, estão moendo em dezembro.
    Dai se conclui que, se a festa tem como principal motivo render graças aos céus pelo sucesso da safra, ela terá que ser celebrada em dezembro e não em setembro. Ademais, é em dezembro que os filhos ausentes da boa terra – Triunfo – voltam para a confraternização anual. Nada impede de se rezar uma novena àem setembro com exclusivo sentido religioso.

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    1. Joselaide Vasconcelos25 de maio de 2015 às 01:26

      Muito bom o seu comentário, aqui exposto, querido amigo, Dr. Antônio Timóteo. Por ele dá para vivenciar a época.
      Forte abraço!

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