quarta-feira, 22 de abril de 2015

SOMOS SANTOS, QUEREMOS O ALTAR! - POR LUIZ SAUL


Ao sancionar o Orçamento Geral da União mantendo a triplicação do valor do Fundo Partidário, a dilma agachou-se às pressões do PT, aparentemente afiliando-se às enormes preocupações dos partidos envolvidos na Operação Lava Jato e nas outras que estão por vir. 


A equação é simples: o esgotamento do propinoduto tende a estancar o vertedouro aos cofres dos partidos, até, pelo menos, que seus departamentos de criatividade tramem novos artifícios. Paralelamente, a adrenalina permanece em alta com a iminência das multas que fatalmente serão impostas aos partidos por decorrência das suas más ações e do conluio com os afiliados.

É certo que não há decisões transitadas a respeito do assunto, mas, apenas indicativos que não fogem à análise dos especialistas quando avaliam a consecução dos benefícios considerados irregulares que fundaram o caos atual. Internamente, os partidos não contêm incapazes de ignorarem o risco que se avizinha, e que não se reflete apenas como uma remota possibilidade. 

Consta que as sanções pecuniárias serão proporcionais ao envolvimento de cada partido, que, por interpostos, assaltou a Petrobrás. Confirmando-se esse tipo de justa punição parece razoável supor que algumas legendas, aí incluídos o PP e o PT, poderão resultar inviabilizados economicamente, uma vez que do ponto de vista moral já estão abaixo do limbo, embora não pensem assim.

Se não constituir um caso pensado para capitalizar previamente as legendas envolvidas para o enfrentamento das eventuais multas, a sanção presidencial de triplicação das verbas para os partidos à conta do contribuinte haverá de ser percebida como uma coincidência sombria que maltrata outra vez a sociedade, como sempre. 

No caso, pela “eficiência” do relator Romero Jucá (PMDB-RR), o perpétuo, a verba pulou de R$289,5 milhões, propostos pelo Governo, para R$867,5 milhões, modificado pelo Congresso, e confirmado pela dilma. 

A sociedade gostaria de ver esse desapego, esse desprendimento, se os parlamentares e a dilma estivessem lidando como dinheiros próprios, porque com os cofres do Tesouro é fácil. 

Enquanto isso, fica-se pensando nos hospitais e nos professores, somente para citar dois exemplos.

O altar! O altar! Queremos o altar!


Por: Luiz Saul Pereira

5 comentários:

  1. Era para ter sido vetado, mas cada dia essa mulher faz mais trapalhada.

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    1. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  2. Sempre muito atualizadas as postagens do Luiz Pereira Saul, o blog Opinião está de parabéns pela qualidade das publicações apresentadas.

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  3. O Luiz Pereira Saul é daqui de Serra Talhada, todos os dias aqui em casa a gente lê neste jornal os inteligentes comentários dele.

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  4. Ele reside em Brasília-DF por isso é bastante antenado.

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