segunda-feira, 6 de abril de 2015

REFLEXÃO: JUDAS E OS PEDROS DA VIDA


Quantos algum dia não presenciaram alguém, ou mesmo fizeram, o papel de Judas Iscariotes entregando seus amigos, não apenas por trinta moedas de prata mas em troca de favores e muitas outras coisas mais? Muitos fazem o papel de Judas numa chamada edição piorada. Digo assim porque o apóstolo traidor desesperou-se e cometeu o suicídio, enforcando-se. Enquanto o bando de traidores que andam por aí continuam insistindo cada vez mais em suas abomináveis traições sem nem de leve se mancar, quanto mais desejar dar fim às suas vidas.
Quem também, algum dia, não agiu como Pedro Simão que na hora H negou três vezes que ao menos conhecia Jesus Cristo? A verdade é que são bem poucas as pessoas que têm suficiente coragem de assumir certas atitudes e arcar com suas devidas conseqüências no exato momento em que são encostados no paredão.

Existem tantos que saem por aí falando inconsequentemente, espalhando e aumentando estórias, inventando mentiras, caluniando e que, em dado momento quando é feito uma acareação dos fatos a maioria ou age como Judas entregando os amigos ou como Pedro, negando e dissimulando a fim de salvar a própria pele.
Assumir seus erros, pedir desculpas e preocupar em retratar trata-se, ao meu ver, de sublime manifestação de uma personalidade reta e excepcional nobreza de espírito. Quem, no entanto, entrega os amigos, nega as palavras proferidas e atitudes indecorosas para salvar a si próprio, são dignos de pena e não de misericórdia. Pois pessoas dessa laia no final estarão sozinhos, nas trevas e ao seu lado restará apenas uma corda para se enforcar.

Fonte: Coluna Regina Marshall /ND

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