Com esse preâmbulo, recomendo a leitura da entrevista de Armínio Fraga, ao Estadão, de 24.1.15. Ao concordar com o texto do Armínio, tenho também em conta que se trata de um executivo polêmico que esteve recentemente no topo da campanha de Aécio Neves, de quem seria o Ministro da Fazenda, na hipótese de vitória do PSDB. Pouco se me dá quem foi ou não candidato. Importa a situação em que se encontra o país.
Mas, o fato é que o entrevistado considera o Joaquim Levy – Ministro sem unanimidade – “uma ilha num mar de mediocridade”. E isso faz sentido a ponto de não se saber quanto tempo estará na cadeira suportando as pressões. Mesmo nas primeiras medidas que se afiguravam indispensáveis já contou com o nariz torcido da caterva partidária habituada ao desmazelo populista que caracteriza a Dilma & Cia. Além do que, duvido que a mandatária o tenha na conta certa, mas apenas como um tábua de salvação momentânea para acalmar o Mercado, os mercadores, a indústria e os olhares externos.
Inserido na mesma linha de pensamento do Levy, o Armínio sugere mais realismo e pragmatismo para a retomada do rumo da economia disfarçando elegantemente a insinuação de timidez da equipe econômica, certamente decorrente do pensamento engastalhado no seio governamental.
Para evitar a imposição da minha conclusão, sugiro a leitura e a reflexão sobre a entrevista de que se trata.
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