Pessoalmente, eu acho que a dilma não gosta do Brasil; a dilma também
não gosta da Petrobrás. Essa presidentE gosta mesmo é da Graça Foster.
Aliás, gosta tanto que confunde perseverança com obstinação. A
tenacidade com que insiste em manter essa funcionária de carreira como
mandatária da petroleira pode sim decorrer da convicção da sua absoluta
exclusão de culpa, mas que limita o convencimento ao temerário terreno
da subjetividade. Convencimentos pessoais são normais quando a avaliação se concentra em bens pessoais. Jamais quando envolve bens públicos.
A prévia exoneração de culpa da “Gracinha” no escândalo com que a dilma atiça a opinião pública e cutuca os adversários tem pernas curtas e sustança zero. Mesmo não tendo participação pessoal em qualquer dos delitos, sem “mão na massa” – o que é uma possibilidade – nada descaracteriza o fato de que, como presidente da empresa, resulta a sua responsabilidade objetiva por todos os fatos ocorridos na gestão, ainda que por omissão ou outra circunstância. Por isso, a reprovação para indispor a sua manutenção no cargo subsiste.
Enquanto a perigosa renitência presidencial avança, a empresa liquefaz-se a ponto de adiar por mais de uma vez a divulgação do seu balanço auditado. Sem esse tipo de documento não pode fazer qualquer negociação no Exterior. E, no momento, nenhuma empresa de auditoria internacional cogita aplicar o seu jamegão no balanço da Petrobrás.
Em outro raciocínio extremamente malicioso pode-se avaliar que a insistência em isentar a executiva de pecados, pode, em última instância, alimentar o álibi da dilma em relação à compra danosa da refinaria de Pasadena, quando era ela presidentE do Conselho de Administração da Petrobrás.
Bom, aí nesse caso, a dilma não gosta nem da Graça Foster. Gosta mesmo é da dilma.
Livre pensar é só pensar, como dizia Millor.
Por: Luiz Saul Pereira
O senhor Luiz Saul pereira, não sei como, mas retrata com fidelidade a real situação do País. Parabéns!!!
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