segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

"IN DUBIO PRO NOBIS" DOS CONGRESSISTAS - POR LUIZ SAUL





As tetas da viúva estão novamente em um cabo de guerra entre a dilma/lula e os congressistas. Os chamados representantes do povo, descompromissados como sempre, fazem uma corrida olímpica pela aprovação a toque de caixa e antes do início do recesso, no dia 22 próximo, da Lei Orçamentária Anual. Na outra ponta da corda está o Governo já devidamente contaminado pelo Joaquim Levy com a ideia de economizar o parco dinheirinho. 
 
Elucidando o imbróglio, tem-se que, na hipótese de não aprovação da LOA na presente legislatura, a PresidentA inaugurará 2015 sem dinheiro na carteira, autorizada a gastar apenas 1/12 do orçamento previsto na LDO, o que é muito pouco. Em compensação estará desobrigada de executar o orçamento impositivo relativamente às emendas de parlamentares, muitos dos quais, não tendo sido reeleitos, perderam a importância de serem cortejados no universo do toma lá da cá. 

 
Já do outro lado, os congressistas, reconduzidos ou não, movem-se contra a eventualidade da perda do quinhão de R$16,3 milhões per capita de suas emendas com os quais intentarão a montagem e/ou a remontagem dos seus palanques em seus rincões de influência. Assim é que tão inopinadamente se dispõem a permanecer em Brasília para tão “árduo trabalho”, em plena semana natalina. Noutras situações fugiam do DF até na semana do batizado da boneca da vizinha da filha. 

 
Esses que se mostram tão contritamente responsáveis com a aprovação da LOA em, digamos, legítima defesa, são os mesmos que teriam de votar obrigatória e regimentalmente a LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias em agosto passado, mas somente o fizeram neste mês de dezembro.


Conclui-se que o raciocínio deles é “In dubio pro nobis”.

Por: Luiz Saul Pereira

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