segunda-feira, 3 de novembro de 2014

PAÍS DO BURACO ABISSAL, QUEM É CAPAZ DE TIRAR? - POR LUIZ SAUL

 


País de doidivanas políticos incapazes de capitalizar até uma votação expressiva, preferindo refugiar-se em uma choraminga inútil, sem o reconhecimento de quantos lhe “devotaram” o voto.
 
É verdade que nenhum dos candidatos, insisto, era qualificado para tirar o país do buraco abissal em que foi posto. Mas, é preciso respeitar o eleitor.
 
Ao invés de se vangloriar de haver saído do G3 para o segundo lugar, com uma votação que, somados os seus votos mais os nulos e as abstenções, produziram um volume superior aos da oponente, prefere o Aécio e sua turba peessedebista pedir auditoria e arguir a suspeição do expediente do Tribunal Superior Eleitoral. Essa contabilidade não serviu para eleger o Aécio, nem para derrotar a tal da Dilma. Mas, sinalizou.

Fossem medianamente inteligentes, estariam com as bandeirolas comemorativas nas ruas marcando um encontro para 2018, e, a partir de ontem, construindo um raciocínio e uma plataforma de credibilidade. Por isso é que perdem o bonde da história. 
 
Resulta que o chororô demonstra a incapacidade de perder e garante a incompetência de saber ganhar. Meu plano B seria que ao longo dos próximos e penosos 4 anos surgissem lideranças em condições de uma profunda varrição desses “homens da mudança” e também das mulheres da “nova política”. Mas, Santa Klaus não existe mesmo.

Então, pelo menos torcerei para acontecer um amadurecimento comprometido, ou uma percepção de que não precisa mudar o que já mudou. É verdade. Há sinais claros de que algo mudou neste país nos últimos 14 meses. 
 
Ainda que persistam algumas ignomínias, umas tolices verbais, e a velha e conhecida corrupção, alguma coisa mudou. É preciso que esses “caras” fiquem atentos ao ocaso do ludibrio com que andávamos um tanto acostumados. 
 
O gato já está no telhado, por isso cessem as lágrimas infantis e trabalhem, organizem-se e se vistam de honorável hombridade e honestidade, porque, da forma como são hoje, o Brasil não precisa desses tipinhos.



Por: Luiz Saul Pereira

5 comentários:

  1. Chorar agora é tarde...Inês é morta ....O cavalo já passou selado.É partir para outra com mais convicção política.

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  2. Torna-se praticamente impossível surgir novas opções dentro do quadro político atual entre os rivais partidários PT e PSDB. Que surjam novas lideranças fora deles...

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    1. A ÚNICA SOLUÇÃO É UMA LIDERANÇA JOVEM E DINÂMICA DE UM PARTIDO ROBUSTO E EXPERIENTE COMO O PMDB. AS OUTRAS SIGLAS NÃO EMPLACAM, O PSB TENDE A DIMINUIR E ATÉ DESAPARECER.

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  3. Paulo César Ferreira4 de novembro de 2014 às 06:50

    Neste País enquanto houver o corporativismo que beneficia classes beneficiadas, não vai mudar é nada, principalmente com o aparelhamento maior ainda que o PT vai fazer nos órgãos públicos.

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