quarta-feira, 8 de outubro de 2014

PSB DEVE FECHAR COM AÉCIO

A Executiva Nacional do PSB vai se reunir na tarde desta quarta-feira (8) para definir que posição tomará no segundo turno das eleições presidenciais. A tendência majoritária do partido é apoiar o senador mineiro Aécio Neves (PSDB). O encontro acontece às 14h, na sede do partido em Brasília.
A aliança com os tucanos tem o aval da ex-senadora Marina Silva, que concorreu a Presidência, e da ala pernambucana do PSB; como o governador eleito Paulo Câmara e o prefeito do Recife, Geraldo Julio. Também seria essa a preferência da ex-primeira-dama de Pernambuco Renata Campos, viúva do ex-governador Eduardo Campos.

Aécio e Eduardo eram amigos e fizeram alianças políticas em alguns estados, como Pernambuco e São Paulo, visando a eleição presidencial deste ano. Em várias ocasiões, o tucano chegou a dizer que apoiaria o pernambucano se ele fosse para o segundo turno da corrida presidencial.
As articulações para o apoio socialista a Aécio começaram já na segunda (6), um dia depois das urnas deixarem Marina de fora do segundo turno. No dia seguinte, Câmara, Geraldo Julio, o senador eleito Fernando Bezerra Coelho, o governador João Lyra Neto e o presidente estadual da sigla, Sileno Guedes, viajaram para São Paulo para articulações com Marina.
Publicamente, Lyra já declarou apoio a Aécio; assim como o advogado Antônio Campos, irmão de Eduardo Campos, e o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB). A avaliação é de que o duro embate entre o PT e o PSB no primeiro turno da disputa nacional inviabilizariam a possibilidade de apoio à presidente Dilma Rousseff (PT), que enfrenta Aécio nas urnas no dia 26.
A pedido de Marina Silva, os presidentes de todos os partidos que formaram a coligação do primeiro turno vão se reunir nesta quinta-feira (9), às 10h, para tentar construir uma decisão em conjunto. O PPS, presidido pelo pernambucano Roberto Freire, já declarou apoio a Aécio.
Em troca da aliança, porém, Marina teria pedido ao tucano para se comprometer com alguns dos pontos defendidos durante a campanha, como o fim da reeleição e uma defesa da sustentabilidade. A ideia seria apresentar o apoio como uma decisão programática, para que a ex-senadora não pareça incoerente depois de ter criticado o modo de fazer política dos tucanos.

 Renata Campos dá aval a apoio ao PSDB

  / Foto: Davidson Nunes/JC Imagem
Antes de viajar para São Paulo, membros da cúpula do PSB pernambucano ouviram a posição da ex-primeira-dama Renata Campos sobre a postura da legenda no segundo turno presidencial. Renata opinou pela composição com o senador Aécio Neves (PSDB). A ex-primeira-dama, no entanto, pediu para que sua sugestão não fosse colocada de forma isolada, mas como parte do conjunto da legenda. Ela não quer passar a ideia de que seu posicionamento é uma imposição pessoal, mas que segue o desejo da maioria.
A opinião de Renata é tida como essencial dentro do PSB de Pernambuco. Apesar de discreta, ela sempre teve voz dentro do partido. Era uma das conselheiras políticas do marido, o ex-governador Eduardo Campos, que morreu há dois meses. Após a morte de Eduardo, Renata foi uma das primeiras a serem ouvidas sobre o nome que deveria substituir o ex-governador na disputa presidencial.

Além de conversar com o governador eleito Paulo Câmara e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, Renata entrou em contato com Marina Silva na noite da última segunda-feira. Elas analisaram o atual cenário eleitoral.
Segundo uma pessoa próxima a Marina, a candidata disse que, após ficar de fora do 2.º turno presidencial, “os dois caminhos” a “levam um para a cruz e um para o inferno”.

A decisão entre ficar neutra, como fez nas eleições de 2010, ou apoiar o tucano Aécio Neves – o que deverá ser formalizado ainda esta semana – seriam os dois rumos que levam à cruz. O inferno seria fazer uma aliança com o PT da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição. 


Fonte: NE 10 PE

  

3 comentários:

  1. E faz muito bem...

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  2. Marina Silva será o fiel da balança.Espero que tudo saia bem e expulsem os que não façam o bem. Fora Dilma!!

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  3. ARMANDO JOSÉ DE OLIVEIRA8 de outubro de 2014 às 20:06

    JÁ DEVERIA TER FECHADO, PORQUE NÃO EXISTE OUTRA OPÇÃO DE APOIO. COM DILMA ROUSSEFF SERIA UMA GRANDE CONTRADIÇÃO.

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