segunda-feira, 20 de outubro de 2014

PONTO DE VISTA! - POR LUIZ SAUL

 
 
Cheguei a pensar que depois da reação popular condenando o excesso de baixaria o festival de botox passaria por uma reformulação em benefício da urbanidade, sem, é claro, minimizar a disputa. Mas, qual o quê!

Os modernos gladiadores (este é o termo) mantiveram o mesmo diálogo baixo astral polarizando a repetição dos temas sem sequer mudar a roupagem. A “coisa” continuou girando em torno do governo das Minas, na gestão de FHC, e, como esperado, na Petrobrás, no tesoureiro do P
T, e pegadinhas políticas para reduzir a importância da governança de um e o desgoverno de outro, em qualquer ordem de raciocínio.
 
Falando de CPMF, vi que a candidata acusou o outro lado de provocar um rombo no Governo ao votar contra. De lembrar que o rombo correspondeu a um alívio no bolso do cidadão ordinário já excessivamente explorado por um aperto fiscal com ares de eternidade.

No fim das contas cada qual contabiliza o “enorme sucesso” de suas gestões ou de ambição de governo, enquanto que o outro progride na incompetência. E sempre volta a discussão em torno da paternidade de bons programas que atravessaram os governos de uma parte e também da outra. Para os desavisados (que não se confunde com desinformados) o debate quase gera a sensação de que cada um é um santo e um governante perfeito na hora da sua falação. 

O que se pode apontar como novidade talvez seja apenas a não vinculação do proselitismo familiar e dos campos de pouso promovidos a aeroportos. Isso, por decorrência de puxão de orelha do TSE. Mas, tem alguns assuntos que, de tão recorrentes, logo me farão um consultor. Já sei de tudo de PRONATEC, por exemplo.
 
Eu, que sou do Nordeste, cabeça chata do sertão brabo de Pernambuco, fiquei abismado com a informação de que a transposição do São Francisco está a pleno vapor. Ora direis ouvir estrelas... Quem quiser que acompanhe o leito dos “canais” para ver que ainda alimentará algumas campanhas eleitorais.

Por mais que abra a minha mente, não percebo mérito nas partes ambas tão recheadas de falácia pura. Ambos excluíram as acusações de mentira e de leviandades. Mas isso não mudou nada, se não para uma visão de pequeneza de cada um.

Enquanto isso, fora do ambiente do debate, os cabos eleitorais, massa de manobra, se engalfinhavam rasgando bandeiras e discutindo bobagem. Questão de seguir o exemplo. Pobreza.

3 comentários:

  1. Essa Dilma é uma mentirosa, as obras aqui no Interior do estado estão paradas faz tempo, agora na campanha é que estão colocando máquinas para enganar o eleitor.

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    1. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  2. Luiz Saul é um dez, gosto do estilo dele...

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