sexta-feira, 31 de outubro de 2014

APROVEITAR ACERVOS PARTICULARES NO LIMITADO MUSEU



Triunfo, localizado no Alto Sertão de Pernambuco, distante 399 km da Capital Recife, completou neste ano 130 anos de existência, quase um século e meio de história, poderia ser contada através de  documentário oficial exposto no  diversificado e temático Complexo de Museus ( Cidade, Sacro, Engenho, Cangaço) ou sonhado Arquivo Público Municipal, caso houvesse interesse da atual administração instalar e organizar de forma adequada esse setor com objetos destacados e doados pela própria população e por alguns  sensíveis nativos colecionadores.

 

Acervo Diana Rodrigues
Acervo Manoel Nildo

Acervo Manoel Nildo
Acervo Assis Timóteo - Casa Das Almas
No entanto infelizmente,a memória fotográfica do panorama sociopolítico cultural e urbanístico da cidade, vem sendo preservada apenas pelas mãos dos saudosistas triunfenses, José Alves de Carvalho, Diana Rodrigues Lopes, Marcos Antônio Florentino Lima, Carlos Carmelo Ferraz Farias, Joselaide Bezerra de Vasconcelos, Manoel Nildo Gomes, por meio de relíquias mantidas em suas residências ou pontos comerciais, a maioria em conjuntos de fotografias antigas em preto e branco, que registram passagens importantes dos séculos 19, 20 e 21, além das valorosas peças e objetos.

José Alves de Carvalho,
Joselaide Vasconcelos,Carlos Ferraz,Diana Rodrigues.,
Marcos Antônio Florentino Lima
Manoel Nildo Gomes
A louvável iniciativa desses proprietários mantendo importantes acervos constituídos de fotos inéditas é demonstração clara de pessoas que cultivam a paixão pelo torrão natal, tendo esse gesto começado no seio de várias famílias locais quando fizeram questão de preservar seus momentos íntimos, tendo como ponto de partida a memória dos entes queridos, e assim  preservando verdadeiras relíquias. Nelas é possível acompanhar  vários capítulos da Terra da Baixa Verde, que por muitos anos concentrou grande movimentação comercial e destacou-se nos eventos, educação e hospitalidade, entre as demais da Região. Triunfo na verdade significa algo especial...

Parte do tesouro desses colecionadores poderia ser mantido na desejada exposição a ser mantida em sala especial do museu,  porém enfrenta grande resistência de algumas pessoas - talvez se achando alijados do processo  evolutivo e  sem qualquer participação na história passada e recente triunfense; inclusive destoando da determinação anterior do senhor prefeito que solicitou pessoalmente a aposição da coleção de quadros esportivos representando os times do município de outras décadas não recebendo atenção.

Defende-se também  organizar assuntos de  períodos diversos, digitalizar e depois transformar em livro  didático que conste fotos e importantes passagens para ser distribuído nas escolas municipais. Deve-se recorrer ao programa de  Funcultura, que costuma arcar nos custos que envolvem catalogação, recuperação, até  chegar à publicação.  

17 comentários:

  1. Excelente ideia de fazer campanha para arrecadar fotos e objetos visando incrementar o acervo do Museu da Cidade.

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    1. Dezoito dias após a realização do primeiro turno das eleições, ainda é possível encontrar santinhos de candidatos espalhados pelas imediações da cidade. A pergunta que fica no ar é se a prefeitura vai providenciar o serviço de varrição antes ou só depois do segundo turno, no próximo domingo(26).Com a palavra a gestão municipal.

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    2. Agentes da Secretaria Municipal de Saúde e técnico da Vigilância Sanitária foram as ruas para resgatar animais soltos no município e esqueceu os que estão próximos, nas repartições.

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    4. Eu conheço a de blusa lilás, so nao me lembro o nome.

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    5. Não é Diana Rodrigues senhora, filha de seu Aluízio e dona Licinha.

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    6. Muita coisa boa que poderia ser feita em favor de Triunfo e deixam passar em branco somente por picuinhas.

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  2. Sugestões tem muitas, algumas positivas, mas falar é fácil, difícil é fazer. Vem administrar um município com poucos recursos para ver a cor da chita.

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    1. O QUE VCS FAZEM JÁ AJUDA É MUITO. CONSIDERO UM DESRESPEITO NÃO CONSIDERAR AS BOAS AÇÕES VENHA DE ONDE VIER. É MUITA PRETENSÃO.

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    3. MUITAS SAUDADES DE VOCÊS E DE NOSSO TRIUNFO UM ABRAÇO P/TODOS

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    4. A cidade de Triunfo necessita de um administrador que tenha verdadeiro amor ao seu lugar e não vigaristas que se aproveitam para melhor a vida deles e da família.

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  3. Registro histórico sobre os engenhos de rapadura de Triunfo
    Antônio Timóteo Sobrinho
    Num certo momento do passado, conversando com Dr. Artur Diniz nosso vizinho de residência na Praça da Cadeia ( Praça da Bandeira, Praça Tet. Siqueira Campos, ou ainda Praça Artur Viana) ele, na sua percepção de Sociólogo, me chamava a atenção sobre a evolução dos engenhos de rapadura de Triunfo. Recomendava: precisa ser conduzida uma pesquisa e escrita uma tese sobre o assunto. A pesquisa não foi ainda iniciada, nem a tese escrita. Cabe porem um registro, para que a informação não se perca no tempo.
    Na década de cinquenta, eu era criança de dez anos em Triunfo, minha melhor brincadeira era montar nas almanjarras do engenho puxado à bois, pertencente ao meu pai, situado no Sítio Retiro. O munícipio de Triunfo registrava, na época, a existência de 300 engenhos (IBGE, Enciclopédia dos municípios). Santa Cruz da Baixa Verde era distrito de Triunfo. O engenho iniciava a jornada diária ha uma hora da manhã, e terminava às nove horas da noite. A maior produção diária não alcançava dez centos de rapadura.
    Chegavam os primeiros motores a diesel, para movimentar os engenhos. Major Aprígio e João Capitel foram os pioneiros. Na década de sessenta, o motor diesel disseminou-se. A jornada passou a ser iniciada às cinco da manhã e findar as sete da noite; a produção diária alcançava os quinze centos de rapadura.
    Na década de setenta chegou a energia de Paulo Afonso e os motores elétricos. A jornada se adequou à CLT e a produção nos engenhos maiores alcançou os trinta centos diários. Os engenhos, na Serra, foram reduzidos para setenta unidades, embora muitas áreas antes ocupadas com pomares e cafezais tenham sido convertidas em canaviais.
    Creio que, atualmente, já não existe sequer uma almajarra desativada, remanescente para ser fotografada e posta no museu.
    Hoje, não somente os encargos sociais sobre os salários (um engenho requer não menos que vinte operários para funcionar), mas, principalmente, o estímulo à ociosidade e à preguiça, decorrentes da assistência pública governamental para pessoas jovens e sadias, inviabilizam essa atividade agro industrial, que outrora, foi o sustentáculo econômico do município de Triunfo.

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    1. Costumo ler todos os dias a publicações deste blog e acho muito comodo ficarem dando sugestões à distância sem aparecer e contribuir com Triunfo, evitando inclusive taxar os responsáveis pelo desordenamento da mesma para não criar mal estar com governantes.

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  4. Por demais importante essa intervenção do senhor Antonio Timóteo citando o histórico dos engenhos pois a o que existe no museu é mínimo.

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  5. Selma M. Pereira Silva24 de outubro de 2014 às 22:29

    Amigos queridos da também "minha" Triunfo, Joselaide Vasconcelos, Carlos Ferraz e Diana Rodrigues.

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