Há algum tempo venho consolidando a convicção de que uma coisa é perceber a incompetência e o desacerto, e a outra coisa é temer a prepotência, ainda mais quando disfarçada.
Até hoje, dando aso ao democrático livre pensar sem consequência eu me inquietei com os desmandos dos últimos 12 anos recheados de mentiras, engodos e crimes capitulados no Código Penal de uma parcela da súcia que aí está com o silêncio eloquente da outra parcela. Alguns desses crimes mereceram a adequada reprovação via STF.
Os engodos são vários e ainda em andamento como a repetição das promessas da transposição do São Francisco, a doma da inflação, a contratação de técnicos em saúde – serão apenas isso até a submissão ao Revalida – promovidos a médicos, as injustificadas transferências financeiras internacionais sob o manto do segredo. As mentiras são especialmente o cenário de desalinho da economia nacional, vendida em banca de céu de brigadeiro. Isso para citar algumas coisas, pois nem citei a Petrobrás e a corrupção endêmica.
Até aí, tudo bem porque em 12 anos a gente se acostuma e assimila o conceito da Marta Suplicy. Mas, agora estou diante de um fato novo se assomando: o medo da prepotência da Marina Silva. Medo da sua raiva indisfarçada; medo do seu olhar um tanto desvairado; medo da sua dubiedade; medo da sua incoerência; medo dos seus conceitos; medo da sua voz...
Nesse mato sem cachorro percebo também que a candidata assim como os demais não tem programa, provavelmente achando que com a voz, com o coração e com a tenacidade tão alentada detém ferramentas e mecanismos suficientes para governar um país com tantas necessidades e contradições.
E apesar da pose de rainha intocável da ética, revela-se frágil na prática já na primeira confrontação para explicar os deslizes aviônicos do seu grupo, os quais, querendo ou não, são seus também. E ainda tem aquele discurso de "nova política" por trás da aliança com tudo o que há velho, viciado e ultrapassado.
Penso que os seus aliados ocasionais, e frutos do oportunismo, também a temem e sabem que, eleita ou não, tão logo consolide a Rede, transferirá armas, bagagens, ações e ideologias para o seu real partido.
Na última eleição presidencial votei na Marina Silva por absoluta incapacidade de realizar a avaliação que agora faço.
Menos mal então! Mas, estou com medo.
Estou com Marina e não abro, nem para um trem carregado de dinamite. Marina presidente!
ResponderExcluirPrecisamos votar com consciência para presidente. Devemos eleger alguém que conheça bem o Brasil. Que priorize a resolução de problemas urgentes, como a superlotação e a falta de medicamentos nos hospitais, a violência crescente no País e a não valorização de funcionários públicos como policiais militares.
ExcluirEu nunca pensei que Eduardo Campos tivesse tantos políticos amigos, correligionários e companheiros de coligação até ele morrer e começar o horário político. Tem até político brigando para provar que era mais amigo dele não sendo do PSB, Sabia que a morte dá up-grade nas qualidades das pessoas, mas no caso dele superou todas as expectativas. Se tornou candidato único.
ResponderExcluirAqui em Triunfo que ouviu a Rádio Triunfo FM outro dia ficou indignado com a presença ridícula de políticos querendo demonstrar grande intimidade com o ex-governador quando se sabe não ser verdade e no face outro dizendo que perdeu um grande amigo sem lembrar que antes o criticava e dizia ser um concentrador que não valorizava a classe política.
ExcluirTEM GENTE QUE NÃO DÁ IMPORTÂNCIA ÀS ELEIÇÕES, ANULA O VOTO OU DEIXA DE VOTAR,SE VOCÊ PENSA NISSO, REFLITA ANTES DE TOMAR A DECISÃO, O VOTO É A CERTEZA DE QUE VOCÊ PODE INTERFERIR DIRETAMENTE NA VIDA POLÍTICA DO NOSSO PAÍS E DO NOSSO ESTADO, ESTE ANO VAMOS ELEGER PRESIDENTE, GOVERNADORES, SENADORES, DEPUTADOS FEDERAIS E ESTADUAIS. PARTICIPE.FAÇA A SUA ESCOLHA CONSCIENTE.
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ExcluirEstão querendo arranjar todo tipo de defeito para a candidata da oposição Marina Silva, como se o PT não fosse cheio deles e dos mais cabeludos que é formação de quadrilha. A socialista tem sido criticada por mudanças no programa de governo. Enquanto isso no Estado o candidato Armando Monteiro anda desesperado com a sucessiva caída nas pesquisas e experimenta o veneno dos petista a fazerem corpo mole na sua campanha.
ResponderExcluir