ATLETISMO INFELIZMENTE NÃO RECEBE QUALQUER INVESTIMENTO

Defende-se há muitos anos defende-se a construção no Estádio Municipal da pista de corrida, o que seria um grande avanço para o "exterminado" atletismo em Triunfo, que antes funcionou  na satisfatória plenitude sob ensinamentos da inesquecível freira alemã Irmã Rafaela Aberler, do tradicional e saudoso Colégio Stella Maris. Apesar de haver entendimento daqueles que conhecem e entendem do riscado, que somente isso não é suficiente. O atleta necessita de apoio financeiro e de suporte. Por exemplo: precisa quando sair do treino receber alimentação balanceada; ao machucar-se médico e remédio para manter o tratamento e logicamente vestimenta apropriada. Nada disso existe, sequer em pensamento.

Entende os especialistas no assunto, não somente da pista que o atleta depende. Na verdade as administrações municipais nunca deram a menor condição para atletas se desenvolverem e aprimorarem suas naturais tendências esportivas. A ilusória Diretoria de Esportes, existindo apenas de fachada, servindo de cabide de emprego para pseudo-aliados, poderia buscar importantes patrocínios, não somente financeiro, mas com academias de ginástica, restaurantes, nutricionistas. Atualmente as condições de treino inexiste, porque a pista  do interminável campo de futebol, foi invadida pelo alambrado nas laterais, o terreno é irregular e cheio de buracos. Devido tanta dificuldade constatada, quando alguém participava de competições era logo desclassificado. Enquanto a cidade de Afogados da Ingazeira, despontou a renomada atleta Yane Marques.

Apesar dessa injustificável ausência de interesse, compromisso e recursos destinados para prática tão salutar, promissores atletas dos educandários públicos Alfredo de Carvalho, Monsenhor Luiz Sampaio, São Vicente de Paula. além de alguns escassos abnegados das vilas Canaã e Jericó surgiram para participar das temporárias olimpíadas estudantis seguidos anos, demonstrando alguma habilidade e sonhos bem distantes de serem realizados, apesar da visível precariedade. Caso houvesse por parte da Prefeitura Municipal de Triunfo qualquer tipo de investimento, poderia com certeza existir uma base muito forte na categoria mirim. No entanto  dentro de qualquer circunstância o setor esportivo jamais foi prioridade; na imaginação politiqueira, é inviável  seu retorno eleitoral .

Existe portanto, a sonhada expectativa que algum dia,  esses tipos de discriminações administrativas sejam abandonadas e apareçam pessoas determinadas, visionárias e competentes ( não indicadas pela nociva arrumação política viciada no sistema atrasado de apontar funções comissionadas na administração pública ) realmente dispostas a fazer funcionar os desportos nas mais variadas modalidades. Precisa-se atuar o quanto antes em termos de revelação dos novos atletas, estimulados- os por suporte profissional e aos poucos fazendo evoluir conceitos para chegar ao topo do ranking. Lamentável essa  significativa área, desde muito, omite-se diante vários talentos despontados; é torcer para a nova geração dar certo.