sexta-feira, 15 de agosto de 2014

ENTROPIA INTELECTUAL DA PRESIDENTE, SERÁ QUE A FALHA DE COMPREENSÃO É NOSSA?

De pouco adianta eu tentar decifrar o enigma e a balbúrdia que se encerra na entropia intelectual da presidente do Brasil. A minha pouca destreza mental quase sempre morre nos ensaios da compreensão dos seus pronunciamentos.
 
Ela consegue ir de extremo a extremo, não sei se para sugerir a detenção dos conhecimentos de todas as partes do todo, ou se é congenitamente confusa para produzir as suas aberrações, digamos, intelectuais. E ainda restaria a hipótese de, na corrida eleitoral, usar falações para atender a gregos e baianos, quem sabe, a judeus e palestinos.

Nesta semana, a presidente compareceu ao Templo de Salomão II - O Retorno, do autodenominado Bispo Macedo (que inventou uma nova religião com uma mistura pinçada dos evangelhos, e segue enriquecendo) e, lá estando, manteve-se na contrição de uma cristã nova. 

Em seguida, em campanha, ao participar de congresso dos membros da Assembleia de Deus, tascou que o “O Brasil é um Estado laico, mas, citando um salmo de Davi, eu queria dizer que feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”. É claro que a contradição extraída não configura pecado ainda que venial. Revela apenas despreparo para lidar com os conceitos que envolvem as relações do país com as diversas igrejas. 
 
Mas, quem conhece um mínimo da sua história de vida, há de saber que a postura contrita e a citação do Salmo não casam com a realidade da factual crença da Dilma, como, aliás, de boa parcela petista. Deus, na forma e condições que os brasileiros conhecem não é propriamente o mesmo percebido pelos marxistas, em geral. Para muitos, Ele não existe, pois não?

A mandatária consegue harmonizar num mesmo saco ideias teoricamente irreconciliáveis como, por exemplo, o aparente desapego a coisas materiais quando pergunta “O que é (sic) dez mil reais?”, em tom de desprezo, mas guarda no colchão, segundo as suas palavras, 152 mil reais, ou algo assim, para emergências. Isso, com toda a segurança que a cadeira de presidente da república implica. É como se houvesse o medo de catapulta instantânea.

Já que, segundo consta, ela não ouve ninguém, poderia pelo menos ler um pouco antes de sair de casa.

No fundo, no fundo, talvez a falha de compreensão esteja em mim.

Por: Luiz Saul Pereira

Um comentário:

  1. Emerson Gonçalves Dias15 de agosto de 2014 às 17:46

    A Dilma Rousseff para ser tão autoritária e metida a reformadora deveria deixar de lado essa contraditória e vergonhosa posição enganadora petista, que durante quatro anos alimentos junto ao sapo barbudo Lula da Silva.

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