Paradaço, o Brasil percebe o seu cenário dentro do esperado.
O Congresso (Senado e Câmara) está criando teias de mau assombro, e os congressistas cultivam ampla conveniência de se manter a distância do seu “trabalho”. Não podem abandonar as campanhas de manutenção da boquinha.
Os políticos continuam agradecendo aos santos e aos babalorixás pela parada técnica nacional. A CPMI da Petrobrás, por exemplo, está só acumulando requerimentos de oitivas que ninguém quer que se realizem. É uma questão de medo.
Por sua vez, o Conselho de Ética da Câmara não consegue ouvir os testemunhos, quase todos de políticos, do caso do deputado André Vargas (aquele do Youssef), e, por isso, o marginal continua nas funções parlamentares, quem sabe até o fim do mandato, no arrastar dessas inconveniências procedimentais. E do Argôlo, também pertencente ao Youssef, nem se fala.
Na campanha, a tal da Dilma está no fio da navalha para ir, ou não, ao Maracanã, para o recebimento das vaias que lhe cabem. Os seus mascotes e demais escoteiros, depois do Mineiraço, estão em campo para descolar a candidata da Copa do Mundo, conforme era esperado. Também pudera...
Já o Aécio Neves, também dentro da expectativa anterior, continua batendo o tambor de que a candidata pagará caro por haver tentado se apropriar indebitamente da eventualidade do sucesso da seleção brasileira.
Os candidatos nanicos, assim como a dupla Coronel Enrustido/Seringueira de Mentirinha estão todos um tanto desaparecidos por falta de fogo, de fôlego e músculo. Todo mundo na base do faz-de-conta.
Aqui, em Brasília, o ex-presidiário, ex-mensaleiro, ex-governador, tenta emergir do limbo e driblar a justiça eleitoral para tentar voltar à governança. Sem medo, sem pejo, sem rubor, sem cerimônia. Vem pulando as instâncias como um corredor de obstáculos. Dizem até que com chances de ganhar.
É por isso que continuo bebendo.
Nem fale, pretendo esquecer esse desastre anunciado.
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