quarta-feira, 16 de abril de 2014

O QUE MUDOU NO SERTÃO DEPOIS DA ADUTORA DO PAJEÚ E DA PASSAGEM DA PRESIDENTE DILMA

Por Marcela Balbino, repórter do Blog
Serra Talhada (PE) – Percorrer as ruas do bairro do Mutirão, na cidade sertaneja do Sertão do Pajeú, é tarefa árdua. As vias são recortadas por buracos e é possível identificar lixo espalhado em vários trechos da comunidade.
Ali é considerado o bairro com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Serra Talhada. Porém, no fim do ano passado, com o início da funcionamento da primeira etapa da Adutora do Pajeú, o cenário começou a melhorar. Ao menos no fornecimento de água.
Na passagem da presidente Dilma Rousseff (PT) pela cidade sertaneja, nesta segunda-feira (14), a petista não foi ao bairro, um dos mais beneficiados com a obra. Mas, apesar dos problemas de infraestrutura, os moradores mostraram-se satisfeitos com a solução para aplacar a falta d’água, que perdurava, em alguns momentos, por até 20 dias.
“Antes era muito sofrido. Tínhamos que ‘roubar’ água de uma propriedade [privada], porque não tinha onde conseguir. Ou então era o maior sacrifício, o jeito era ficar atrás de algum cano para pegar água para cozinhar, lavar a roupa, tomar banho”, contou a dona de casa Gorete Soares, 50 anos, 21 deles morando no bairro do Mutirão.
 Questionada sobre a melhoria no local, ela deixou escapar na fala um pouco de ressentimento e revolta com o descuido da localidade. “Melhoria é só na água mesmo”, disparou. “Você viu a dificuldade para chegar até aqui? As crateras e o lixo pelas ruas”, criticou a sertaneja.
 A opinião de Gorete é compartilhada pela filha Jéssica Daniela da Silva, 23 anos, também moradora do bairro. “Não podemos negar que as coisas melhoraram por aqui. Pelo menos agora a água chega nas torneiras e já é um alívio, mas eu ando muito decepcionada com esses políticos. Não voto mais em Dilma nem fui vê-la ontem. Ano passado eu participei do evento, mas não vou mais”, comentou a estudante.
Satisfeita com a facilidade para obter água, a dona de casa Patrícia Carla, 22 anos, disse que não queria saber de “politicagem”. Segundo ela, o importante era ter água sem preocupação.
Com 198 quilômetros de extensão, a primeira etapa da Adutora do Pajeú beneficia mais de 177 mil habitantes de sete municípios de Pernambuco: Afogados da Ingazeira, Calumbi, Carnaíba, Flores, Floresta, Serra Talhada e o distrito de Canaã, em Triunfo. Segundo o Ministério da Integração, R$ 200 milhões foram investidos na obra. Dilma veio nesta segunda-feira ao município para entregar a obra, pela segunda vez. Em março de 2013, ela já tinha vindo a Serra Talhada.
A presidente também aproveitou a visita para dar a ordem de serviço para o primeiro trecho da  segunda etapa da obra, que terá 400 quilômetros de extensão e irá beneficiar moradores das cidades de Betânia, Brejinho, Carnaubeira da Penha, Iguaraci, Afogados da Ingazeira, Itapetim, Quixaba, Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Terezinha, São José do Egito, Solidão, Tabira, Triunfo, Tuparetama e Mirandiba.
Quando concluída, a obra vai captar água do Rio São Francisco, no Lago de Itaparica, em Floresta.

\Fonte: Blog do Jamildo/NE 10 PE

2 comentários:

  1. LUIZ HENIRQUE SANTOS16 de abril de 2014 às 16:58

    PARA OS MUNICÍPIOS PERNAMBUCANOS DE TRIUNFO E SANTA CRUZ DA BAIXA VERDE ATÉ O PRESENTE NÃO MUDARAM FOI NADA,

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  2. Fernando Moura Filho20 de abril de 2014 às 11:10

    Será que essa gente vai se enganar novamente com as promessas da quadrilha do PT? Não é possível!!!!

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