A conspirata dos líderes da oposição, afirmando contar com o número de adesões, saiu encantada de reunião bradando a petição de inaugurar CPMI focando a gestão da Petrobrás. Ao observador cabe a cautela de duvidar, uma vez que, no segundo episódio, se inicia as démarches para a confirmação, ou não, do processo. A praxe tupiniquim não considera o zelo, só a conveniência política.
Normalmente, quando do interesse do Governo, os porões fazem toda a espécie de concessão, e também de ameaças, para a retirada dos apoios e o esvaziamento da inciativa. Em público, um lado garante o avanço com discursos inflamados, e o outro, afirma não temer a Comissão. No fundo, todos estão apavorados ante a perspectiva, até porque, em CPMI, sabe-se apenas como começa. Note-se que da CPMI dos Correios emergiu a questão dos mensaleiros. Por todos os indícios, a Petrobrás afigura-se ainda mais explosiva.
Quando a “coisa” se revela inevitável, as trincheiras são montadas para a alimentação do teatro, cada qual com a sua tropa de choque, e, ante a proximidade das eleições, talvez os holofotes sejam insuficientes.
Pessoalmente não creio que se confirme a CPMI, porque num ou noutro momento criatura e criador poderão estar no mesmo barco, ora por imissão ou por omissão.
Mas, o fato é que o momento se faz especialmente propício à irresponsabilidade da pirotecnia política, como em todos os anos eleitorais. Os boatos e as mentiras tracejam o ambiente, em troca de corriqueiras ameaças de interpelações judiciais. Passado o momento, tudo se reajusta no repasto do cinismo até o próximo embate.
Por isso, é tudo rapapé com o Aecinho à frente na produção de manchetes sem valor.
Não haverá CPMI.
Quem diria esse PT ser tão desmoralizado assim!!! O Aécio do PSDB também não vale nada, é um pulha, melhor seria se fosse Serra o candidato. O PSB de Eduardo botou Marina no seu balaio de gatos.
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