quarta-feira, 17 de abril de 2013

O "di menor" AMERICANO & BRASILEIRO

Diante de tantas barbáries e atrocidades cometidas por seres humanos, dito menores, não podemos deixar de nos indignar com tantos fatos tristes e dolorosos para uma sociedade fragilizada pela insegurança, pelas drogas e no seu direito constitucional de ir e vir , com liberdade e democradia. 

Poderiamos citar vários e inumeros casos como o que aconteceu na noite da última terça-feira (9), quando o cidadão brasileiro, Victor Hugo Deppman,  jovem estudante do curso de rádio e TV da Faculdade Cásper Líbero, foi assassinado com um tiro na cabeça durante um assalto, em frente ao prédio onde morava, no Belém, na zona leste da capital paulista. Como fazer e o que fazer? As sociedades mais evoluidos como tratam esses problemas e essas pessoas.

A Justiça americana volta a nos mostrar como trata o menor delinquente, no Brasil carinhosamente chamado de "di menor". Já nos ocupamos do tema por várias vezes. Voltamos hoje para contar que a Corte de Justiça da Flórida confirmou a sentença de prisão perpétua, sem direito à liberdade condicional, do jovem T.S. Lane, de 17 anos, um assassino que matou friamente três pessoas e feriu outras três, e que chegou à corte para ouvir a sentença sorridente e vestindo uma camiseta na qual se lia a palavra "assassino". O retrato dele está em todos os jornais. No Brasil T.S.Lane seria apenas TSL e, ao invés de assassino, nada mais que um "menor infrator". E os frios assassinatos que cometeu não passariam de meros "atos infracionais".

Nada de cadeia, nada de imagem nos jornais e televisões, para preservar o "di menor", uma espécie vaca sagrada no nosso País. Pegaria, no máximo três anos, num centro de recuperação de menores, que no Brasil em geral não recuperam ninguém. Ao contrário, são verdadeiras escolas de pós-graduação na criminalidade. Passado esse tempo, sairia às ruas, com a ficha limpa, pronto para cometer novos crimes. E não é só aqui que as coisas são assim. Lembremos de que há pouco, em Edimburgo, na Escócia, Luke Michel, de 16 anos, pegou prisão perpétua por matar uma garota de 13.

Pois esse LM, como seria chamado no Brasil, ainda teve sorte, pois a menoridade o salvou de coisa mais grave: a pena de morte. Já é tempo de o governo brasileiro cuidar de uma reforma radical no famigerado Estatuto da Criança e do Adolescente, que instituiu a impunidade para os menores de 18 anos e em poucos anos criou no Brasil talvez a maior população de criminosos mirins do planeta. Nos dias de hoje, qualquer menor sabe o que é certo e o que é errado, o que é crime e o que não é. Pode eleger o presidente da República.

Por que então não podem responder criminalmente pelos seus delitos? Aqui na América, em muitos casos, cabe ao juiz decidir se o menor deve ser julgado como maior.

Bem que poderíamos imitar essa boa coisa, dando à Justiça os meios médicos e psicológicos para aferir o grau de periculosidade desses "di menor", colocando na cadeia os verdadeiros bandidos que utilizam a Certidão de Nascimento como permissão do Estado para roubar, sequestrar e matar, como se fossem uma versão deturpada do famoso 007, aquele personagem que tinha licença de Sua Majestade para matar.



Fonte: Coluna De Brasília

4 comentários:

  1. Desejo que a maioridade seja reduzida para 16 anos na tentativa de acabar com a farra deles.

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  2. Uma pessoa com 15 anos já sabe muito bem o que faz e pode receber a punição merecida.

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  3. Ninguém aguenta mais a concessão dada a esses marmanjos como se fossem crianças inocentes.

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  4. SE LEVASSEM UMA LAPADAS BOAS NÃO FICARIAM TÃO SALIENTES E AGIAM IMPUNES. É PAU NO LOMBO.

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